AVALIAÇÃO DA DENSIDADE ÓTIMA DE ESTRADAS FLORESTAIS EM DOIS SISTEMAS DE EXPLORAÇÃO FLORESTAL NO ESTADO DO PARí
Resumo
A exploração florestal no estado do Pará, em alguns casos, é realizada sem planejamento. Assim, pesquisadores desenvolveram o método denominado de exploração florestal de impacto reduzido, caracterizado pelo planejamento das atividades do sistema, objetivando diminuir custos, bem como danos à floresta. Porém, o sistema se constitui de atividades, como a abertura de estradas florestais, estas podendo variar em sua densidade na área ou metodologia utilizada. O objetivo do trabalho é avaliar a densidade de estradas florestais, em dois sistemas de exploração em empresas madeireiras deste estado, denominando-os de S1 e S2, (municípios de Tucuruí e Portel, respectivamente). Os resultados mostraram que a densidade de estrada principal, no S2 foi de 2 m/ha e no S1 de 12 m/ha, (10 m/ha de diferença), nas estradas secundárias, no S1 foi 20 m/ha e no S2 de 5 m/ha (diferença de 15 m/ha), nas trilhas de arraste, a densidade no sistema S2 foi 21 m/ha (38%) maior que no S1, e, na média, os sistemas avaliados apresentaram diferença de 4 m/ha de estradas construídas entre eles. A área aberta decorrente de estradas principal e secundárias nos sistemas de exploração S1 e S2, foi de 97,5 m2/ha e 110 m2/ha, respectivamente, onde o S2 apresentou maior área aberta, em função do sistema utilizado. Por outro lado, para a área aberta decorrente da construção das trilhas de arraste, a resposta apresentada foi inversa, pois o S1 apresentou-se 63 m2/ha maior que o outro sistema analisado (S2). No somatório das densidades de estrada principal, secundária e trilhas de arraste, o sistema S2mostrou-se ecologicamente melhor que o Sistema S1; O Sistema S1 proporciona menor abertura de área, em m2.ha-1, em decorrência da construção de estradas principal e secundárias, quando comparado com o S2.
Downloads
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação. Os autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho em repositório institucional ou como capítulo de livro, desde que citem a Revista. Como o acesso aos artigos da Revista é gratuito, estes não poderão ser utilizados para fins comerciais. Os conteúdos publicados são de inteira e exclusiva responsabilidade de seus autores. No entanto, os editores poderão proceder a ajustes textuais, de adequação às normas da Revista e à ajustes ortográfico e gramatical, visando manter o padrão culto da língua e do periódico. A não observância deste compromisso submeterá o infrator a sanções e penas previstas na Lei de Proteção de Direitos Autorias (Nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998).