EQUAÇÃO DE VOLUME PARA íRVORES DE UMA FLORESTA TROPICAL DENSA NO MUNICíPIO DE ANAPU, OESTE DO ESTADO DO PARí, AMAZÔNIA ORIENTAL
Resumo
O presente trabalho testou oito modelos de regressão, sendo cinco de simples entrada e três de dupla entrada, para estimar o volume das árvores em pé, com o objetivo de selecionar o melhor modelo para as condições edafoclimáticas da região oeste do estado do Pará. Foram derrubadas 212 árvores distribuídas entre 34 espécies e cobrindo uma variação de 25 cm a 130 cm de DAP, nas quais foram determinados seus respectivos DAP, comprimento real do fuste e o volume real obtido pela metodologia de Smalian. Dentre os modelos testados, foram pré-selecionados dois modelos de simples
entrada e dois de dupla entrada. Baseado nos critérios estatísticos, tais como: maiores valores de Fe R2 e menores valores de Sxy e CV%, o IF- Índice de Furnival para as comparações com os modelos logarítmicos e DMP% – Desvio Médio Porcentual dos resíduos. Com base nesses critérios, o modelo proposto por Brenac de simples entrada resultou na equação de volume logV=-3,54174100488 + 2,285072281554*logDAP + 1,290856892227*1/DAP, para ser usada no cálculo do volume das árvores em pé da área estudada, entrando-se na equação com o valor do DAP expresso em centímetros. Por se tratar de uma equação de volume local, esta tem sua aplicabilidade restrita à área que apresente as mesmas características florísticas e ambientais da região do município de Anapu (PA), onde os dados foram coletados e dentro da amplitude diametral estabelecida.
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