Cultivo consorciado do pirarucu com a tilápia
Resumo
Resumo: Com o propósito de estudar o crescimento do pirarucu (Arapaima gigas) e da tilápia (Oreochromis niloticus), em um cultivo consorciado, foi utilizado um viveiro com área de 190 m2, tendo sido escavado em Gleissolo Háplico povoado com 10 indivíduos de A. gigas medindo 21,5 cm de comprimento médio e pesando, em média, 54,21 g. A tilápia foi introduzida como alimento, totalizando 6840 indivíduos (36 peixes m-2) medindo 5,4 cm em média, e com peso médio de 3,2 g, e seis casais de tilápia, com 12,4 cm e 32,46 g de comprimento total médio e peso total médio, respectivamente. As tilápias foram alimentadas com ração de frango farelada com 23% de proteína bruta em quantidades de 2% da biomassa inicial, durante todo o período de cultivo, apenas para manter as necessidades básicas. O crescimento do A. gigas, submetido ao forrageamento de alevinos de O. niloticus em cativeiro, foi estimada mensalmente pelos: incremento relativo em comprimento, incremento relativo em peso, curva de crescimento ajustada aos dados de comprimento, relação peso/comprimento, sendo que as curvas de crescimento em peso foram obtidas pelo método dedutivo da conjunção entre a relação peso/comprimento e a curva de crescimento em comprimento, a curva de sobrevivência da tilápia foi obtida pelo ajustamento da curva aos dados mensais das densidades e as curvas de biomassa pela conjunção entre as curvas de sobrevivência e a de crescimento em peso. Os resultados demonstraram que as tilápias devem ser oferecidas como alimento em tamanho inferior a 15 cm e densidades superiores a 36 peixes m-2 para cada 10 pirarucus durante todo o período de cultivo. A partir de 15 cm, a tilápia dificilmente é consumida pelo pirarucu, podendo ficar disponível ao piscicultor, para consumo.
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