QUALIDADE DAS MISTURAS MINERAIS CREDENCIADAS E CONFECCIONADAS PARA BOVINOS NO ESTADO DO PARÁ, BRASIL
Abstract
Com o propósito de avaliar a qualidade das misturas minerais produzidas no Pará para a espécie bovina, categoria corte, foram visitadas oito fabricas de misturas minerais cadastradas no Ministério da Agricultura e Abastecimento (MAA). Estudaram-se quinze diferentes produtos em razão da composição do rótulo da embalagem e dos valores de minerais por meio de análise química do produto, tendo sido comparado e efetuado uma estimativa de quanto o mesmo atende as necessidades mínimas do animal. Pelas informações do rótulo da embalagem, as indústrias produtoras de misturas minerais do estado do Path respeitam as designações do MAA, nas quais contem níveis de garantia no Sul° que permite uma avaliação profunda em relação as indicações, fontes utilizadas, recomendações de uso, verificação das unidades empregadas e concentração dos elementos minerais presentes em sua composição. Observou-se, também, que as misturas minerais estão sendo formuladas com fontes de elevado valor biológico, principalmente no que se refere ao fósforo. Quase todas as misturas minerais estudadas eram indicadas para diversas espécies de animais (ruminantes e não-ruminantes), ou para a mesma espécie, porem em categorias diferentes (cria, recria e engorda). Ha de se rever as indicações no rondo da embalagem do produto, uma vez que os valores de alguns minerais constados no rotulo não condiziam com os resultados encontrados nas análises. Pelos resultados das análises, as misturas minerais confeccionadas no Path apresentavam baixos teores de P, Cu e Zn com quantidades significativas de Co, Fe e Mn. Os resultados observados no presente trabalho revelam que esses produtos estão sendo formulados sem levar em consideração as particularidades regionais da Amazônia. Sendo assim, as exigências nutricionais da dieta animal acabam não atingindo o clímax de produtividade do rebanho e, consequentemente, acarretam prejuízos aquele que utiliza esses produtos.
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