A IMPORTÂNCIA ECONÔMICA DA PRODUÇÃO DE FRUTOS DO AÇAIZEIRO (Euterpe oleracea Mart.) PARA AS POPULAÇÕES EXTRATIVISTAS DO ESTUÁRIO AMAZÔNICO
Abstract
Foram selecionadas e visitadas três comunidades nos municípios de Gurupá e Afuá no Estado do Pará e Mazagão no Estado do Amapá, que, juntos, são os maiores responsáveis pelo abastecimento dos principais centros consumidores (Macapá e Santana) do Estado do Amapá. Foram identificados e avaliados os períodos de produção de frutos e a importância do açaizeiro na economia das comunidades. As informações foram obtidas seguindo o modelo da pesquisa participativa por meio de questionário. O período de maior produção em fase comercial (safra) no município de Gurupá ocorre de janeiro a marco com 93% de indicação, enquanto que em Mazagão o registro de menor produção comercial de frutos foi de janeiro a julho com 9%. Durante a safra, o preço médio do saco (60 kg) comercializado no local de extração foi de R$ 13,00 (Gurupá e Mazagão) e R$ 11,00 (Afuá). A comercialização dos principais produtos do açaizeiro (fruto e palmito) é a principal fonte de renda para 44% dos extrativistas de Mazagão, 63% de Gurupá e 65% de Afuá. A primeira fase da comercialização de frutos é realizada no local de extração, sendo a mais comum entre os extrativistas: 68% (Mazagão), 91% (Afuá) e 100% (Gurupá). A sazonalidade da produção de frutos varia de acordo com o local de produção, sendo o principal fator que interfere na flutuação dos preços. Na safra, os preços dos frutos são baixos, porém na entressafra os preços ganham dimensões superiores a 200% em relação à safra.Downloads
Authors retain copyright and grant the Journal the right to the first publication. Authors are encouraged to and may self-archive a created version of their article in their institutional repository, or as a book chapter, as long as acknowledgement is given to the original source of publication. As the Journal provides open access to its publications, articles may not be used for commercial purposes. The contents published are the sole and exclusive responsibility of their authors; however, the publishers can make textual adjustments, adaptation to publishing standards and adjustments of spelling and grammar, to maintain the standard patterns of the language and the journal. Failure to comply with this commitment will submit the offenders to sanctions and penalties under the Brazilian legislation (Law of Copyright Protection; nº 9,610; 19 February 1998).