ESTUDOS DE FUNÇÃO DE FORMA PARA ESPÉCIES FLORESTAIS DE TERRA FIRME DA AMAZÔNIA CENTRAL
Abstract
O planejamento adequado do use dos recursos florestais pressupõe a utilização de métodos mais precisos e acurados para quantificar a produção volumétrica. Portanto, o objetivo principal foi mostrar que a possível utilizar função de forma, a despeito do grande número de espécies existentes na Amazônia. O presente trabalho foi desenvolvido na região de Manaus, floresta tropical úmida, com amostra contendo 265 árvores, cujos volumes foram obtidos pelo método de Smalian. Métodos estatísticos multivariados foram utilizados não apenas como métodos exploratórios, mas, também, para tentar agrupar as espécies por características quantitativas. Dentre as variáveis estudadas (diâmetro a altura do peito, altura comercial, fator de forma e componentes principais), os grupos que melhor ajustaram os modelos propostos foram os que tiveram o fator de forma como variável classificatória. A análise de componentes principais, apesar de mostrar que forma e tamanho podem ser explicados, respectivamente pelo primeiro (PC1=85%) e segundo componente principal (PC2=8%), não apresentou um bom desempenho para ajustar os modelos através da análise de regressão. Considerando-se a excelente performance alcançada em florestas plantadas no Sul, os modelos lineares e polinomiais apresentaram menor rendimento volumétrico. A equação de volume normal quando comparada a equação de forma, esta última apresentou melhoria na precisão e acuracidade. Os modelos:
πb 02
V = ______________________D2b1h2b3 (hi+ 1,3)-2b2+1 + Ɛi
40000 ( — 2 b 2 + 1)
e
πb 02
V =__________________D2b1 h2b3 (h+hi )-2b2+1 + Ɛi
40000(-2b2 +1)
foram os que produziram as melhores estimativas volumétricas para os dados analisados.
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