Equações de longevidade para sementes de pau-marfim

  • Cristina Fernanda Schneider Pontifícia Universidade Católica do Paraná
  • João Alexandre Lopes Dranski Universidade Estadual do Oeste do Paraná - Unioeste, campus Marechal Cândido Rondon-PR.
  • Fabiane Cristina Gusatto
  • Marlene de Matos Malavasi Universidade Estadual do Oeste do Paraná - Unioeste, campus Marechal Cândido Rondon-PR.
  • Ubirajara Contro Malavasi Universidade Estadual do Oeste do Paraná - Unioeste, campus Marechal Cândido Rondon-PR.

Resumo

A longevidade é o período em que as sementes se mantêm viáveis. A previsão da perda de viabilidade das sementes, em relação às condições de armazenamento a que são submetidas, é de extrema importância para a avaliação de sua armazenabilidade. O Balfourodendron riedelianum (Engler) Engler é uma espécie lenhosa nativa, de importância econômica e ecológica, popularmente conhecida como pau-marfim. O presente trabalho objetivou determinar as constantes da equação de longevidade de pau-marfim e predizer o período de armazenamento das sementes desta espécie. As sementes estudadas foram colhidas nos seguintes locais: Diamante do Oeste, Mercedes e Missal – PR. As sementes foram armazenadas em embalagem de vidro hermeticamente vedado, em ambiente controlado e não controlado. A longevidade das sementes foi avaliada pela germinação do material armazenado, a cada quatro meses. Para a elaboração das equações de longevidade, determinaram-se as constantes que compõem a equação, através de curva de regressão. Para as sementes de pau-marfim estudadas neste trabalho, as constantes encontradas a fim de predizer a longevidade foram: Ke = 12; Cw = -0,75; Ch = 0,0195; Cq = 0. Não foi possível determinar a longevidade das sementes por estas não terem apresentado comportamento germinativo cumulativo negativo durante o período de armazenamento.

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Biografia do Autor

Cristina Fernanda Schneider, Pontifícia Universidade Católica do Paraná

Prof. Dra. do curso de agronomia da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, campus Toledo-PR.

João Alexandre Lopes Dranski, Universidade Estadual do Oeste do Paraná - Unioeste, campus Marechal Cândido Rondon-PR.
Pós doutorando na Universidade Estadual do Oeste do Paraná - Unioeste, campus Marechal Cândido Rondon-PR.
Fabiane Cristina Gusatto
Bióloga, Doutora em Agronomia.
Marlene de Matos Malavasi, Universidade Estadual do Oeste do Paraná - Unioeste, campus Marechal Cândido Rondon-PR.
Prof. Dra. Programa de Pós Graduação em Agronomia da Universidade Estadual do Oeste do Paraná - Unioeste, campus Marechal Cândido Rondon-PR.
Ubirajara Contro Malavasi, Universidade Estadual do Oeste do Paraná - Unioeste, campus Marechal Cândido Rondon-PR.
Prof. Dr. Programa de Pós Graduação em Agronomia da Universidade Estadual do Oeste do Paraná - Unioeste, campus Marechal Cândido Rondon-PR.

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Publicado
2017-07-05
Seção
Artigos Científicos