EFEITO DE ADUBAÇÕES POTÁSSICAS E DO USO DE FUNGICIDAS NO CONTROLE DE DOENÇAS FOLIARES E NA QUALIDADE DOS FRUTOS DE MELOEIROS (Cucumis melo L.)
Resumo
O trabalho foi realizado em Belém (PA), no campus da Faculdade de Ciências Agrárias do Para (FCAP), atual Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), com objetivo de avaliar o efeito de diferentes dosagens de potássio e de pulverizações com fungicidas tiofanato metílico + cloratalonil no controle de doenças foliares, causadas por Colletrotrichum gloeosporioides Penz e Rizoctonia solani Kühn e na qualidade dos frutos de meloeiros. Foi adotado o delineamento experimental em parcelas subdivididas, com 10 tratamentos (5 formulações de adubação potássica x 2 níveis de pulverização) e 4 repetições, sendo cada subparcela constituída de 15 plantas uteis. Uma das formulações foi constituída da adubação utilizada pelos agricultores regionais, e as demais foram variadas apenas os níveis de K2O (0; 48; 72 e 120 g/cova). Dentro de cada parcela, uma subparcela recebeu pulverizações com fungicidas tiofanato metílico + cloratalonil e outra não. Foram avaliados a proporção acumulativa das doenças foliares (PADF), os teores de carboidratos solúveis totais (TCST), de proteínas solúveis (TPS) e a qualidade dos frutos medida pelos teores de sólidos solúveis totais (°brix). Os resultados mostraram que: adubações potássicas crescentes podem contribuir, ate certo limite, para a reduced° da severidade de ataque da antracnose e da rizoctoniose do meloeiro; os TCST reduzem de plantas pulverizadas (CP) com fungicidas, para não pulverizadas (SP) sem fungicidas, tanto na floração quanto na frutificação, e dos estágios de floração para os de frutificação; os TPS reduziram de CP para SP, mas permaneceram estáveis da floração para a frutificação; tanto os TCST quanto os de TPS não sofreram influencia dos diferentes níveis de potássio; as pulverizações permitiram a manutenção por maior tempo de área foliar sadia, proporcionando uma influencia positiva no °brix dos frutos; nas condições reinantes na Amazônia oriental brasileira, onde existe a ocorrência de C. gloeosporioides e de R. solani, a produção de frutos de melão de qualidade, em cultivares suscetíveis, só é possível utilizando-se fungicidas.
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