Regeneração natural de florestas estuarinas na região do Rio Amazônas-Amapá-Brasil
Abstract
A pesquisa analisa a regeneração natural em florestas de estuário do rio Amazonas, em dois locais: Lontra da Pedreira e Mazagão, próximos de Macapá-AP, através dos índices de diversidade, similaridade e quociente de mistura. Em Lontra da Pedreira identificaram-se 5 942 plantas, distribuídas em 42 espécies, 35 gêneros e 22 famílias, onde as espécies mais abundantes foram: Astrocaryum murumuru, Euterpe oleracea, Crysophyllum excelsum, Calyptranthes speciosa e Trichilia surinamensis. As famílias mais abundantes foram: Arecaceae, Sapotaceae, Myrtaceae, Meliaceae e Mimosaceae. Trinta e cinco espécies e 12 famílias não apresentaram regeneração natural. Em Mazagão, foram encontrados 6 727 indivíduos, distribuídos em 68 espécies, 58 gêneros e 30 famílias. As espécies mais abundantes foram: Parinari excelsa, Astrocaryum murumuru, Pariana campestris, Pterocarpus amazonicus e Euterpe oleracea. Vinte e quatro espécies e 10 famílias não apresentaram regeneração natural em Mazagão. As famílias Arecaceae, Chrysobalanaceae, Poaceae, Fabaceae e Marantaceae foram as mais abundantes. O índice de diversidade de Shannon-Weaver foi de 1,93 para Lontra da Pedreira e 2,72 para Mazagão. O índice de similaridade de Sorensen para os dois locais foi 53% e o de Czekanowski, 37%. Conforme os índices de diversidade, concluí-se que as duas áreas estudadas apresentam baixa diversidade florística, enquanto que o quociente de mistura demonstrou haver domínio de algumas espécies, principalmente Euterpe oleracea e Astrocaryum murumuru.
Downloads
Authors retain copyright and grant the Journal the right to the first publication. Authors are encouraged to and may self-archive a created version of their article in their institutional repository, or as a book chapter, as long as acknowledgement is given to the original source of publication. As the Journal provides open access to its publications, articles may not be used for commercial purposes. The contents published are the sole and exclusive responsibility of their authors; however, the publishers can make textual adjustments, adaptation to publishing standards and adjustments of spelling and grammar, to maintain the standard patterns of the language and the journal. Failure to comply with this commitment will submit the offenders to sanctions and penalties under the Brazilian legislation (Law of Copyright Protection; nº 9,610; 19 February 1998).