Propagação vegetativa de estacas de paricá (Schizolobium amazonicum Huber ex. Ducke) obtidas de material juvenil e imersas em ácido indol-3- butírico

  • Leonilde dos Santos Rosa Universidade Federal Rural da Amazônia
  • Klewton Adriano O. Pinheiro

Resumo

Dentre as diversas técnicas de propagação existentes, pode-se destacar a propagação vegetativa pelo método de estaquia, largamente reconhecida como o método de propagação de maior viabilidade econômica para o estabelecimento de plantios clonais. Com base nessas considerações, procurou-se neste trabalho estudar o enraizamento de estacas retiradas de três posições de plantas jovens de Schizolobium amazonicum (paricá) e tratadas com ácido indol-3-butirico (AIB), visando, sobretudo, verificar a habilidade de enraizamento da referida espécie, haja vista que esta é uma das características fundamentais para a propagação de material geneticamente selecionado. Para tanto, foram utilizados estacas com, aproximadamente, 10 centímetros de comprimento, contendo um par de folíolos com área foliar reduzida em torno de 60%. Estas, por sua vez, foram retiradas das secções apical, mediana e basal de mudas de paricá, cuja altura média no momento da instalação do experimento era de 70 centímetros. As estacas foram rapidamente imersas em preparações concentradas de ácido indol-3-butirico (AIB) e, em seguida, levadas para caixas de enraizamento não nebulizadas. Foram utilizadas 10 estacas em cada tratamento e um total de 270 estacas em todo o experimento. O delineamento estatístico utilizado foi o inteiramente casualisado em fatorial 3x3, contendo nove tratamentos e três repetições. Foram testadas três concentrações AIB (0, 2 000, 4 000 ppm), preparadas com etanol, e três tipos de estacas obtidas de diferentes partes da planta, conforme já descrito anteriormente. Os resultados obtidos mostraram que a propagação do material juvenil de S. amazonianm polo método de estaquia é viável, desde que as estacas sejam retiradas das secções medianas e basais da planta e tratadas com AIB. Recomenda-­se a utilização de 2 545,67 ppm de AIB para as estacas retiradas da base, 3 979,71 ppm para as estacas extraídas da parte mediana da planta, que correspondem ao enraizamento máxima de 83.07% e 80.12%, respectivamente.

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Publicado
2015-07-13
Seção
Artigos Científicos

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