CRESCIMENTO DE íRVORES EM UMA ÁREA DE TERRA FIRME NA FLORESTA NACIONAL DO TAPAJÓS APÓS A COLHEITA DE MADEIRA
Resumo
Conhecer o crescimento das árvores e do povoamento é fundamental para o silvicultor planejar as atividades florestais em sua área de manejo. Para contribuir com esse assunto, avaliou-se a taxa de crescimento em diâmetro e volume de árvores, no período de 1981 - 1997, na Floresta Nacional Tapajós na Amazônia brasileira, após a exploração de madeira. O crescimento médio em diâmetro foi de 0,30 cm/ano para todas as espécies de árvores com DAP ≥ 5cm, começando a se aproximar ao de uma floresta não explorada. O grupo de espécies intolerantes à sombra apresentou taxas de crescimento diamétrico mais elevadas, atingindo 0,60 cm/ano, enquanto o grupo das espécies tolerantes cresceu apenas 0,23 cm/ano. Árvores cujas copas receberam iluminação total cresceram 0,66 cm/ano, superior àquelas que receberam iluminação parcial (0,38 cm/ano) ou àquelas que estavam totalmente sombreadas (0,17 cm/ano). As árvores sem danos cresceram em média 0,32 cm/ano, superior àquelas com danos leves (0,22 cm/ano) e danos severos (0,03 cm/ano). As árvores sem cipós na copa cresceram em média 0,45 cm/ano. O crescimento em volume foi de 1,7 m3/ha/ano. A redução do crescimento, após a exploração, indica a necessidade de se aplicar desbaste na floresta.
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